terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A História De Relógio



 História do Relógio

A idéia da invenção do relógio surgiu pela necessidade do homem em dividir o tempo para organizar suas tarefas.
O relógio de sol foi a primeira idéia encontrada para realizar esta divisão. Consistia em um mastro fixado no solo que projetava a sombra do sol em uma escala semi-circular desenhada no chão. Não marcava horas, apenas dividia o dia.
Com a constante procura por divisões de tempo mais ágeis, surgiu o relógio de água ou clepsidra como era conhecido e o relógio de areia ou ampulheta, por volta de 400 a.c. A partir de então, a medição do tempo passou a ter importância e controlar tarefas e competições, mas só marcavam momentos específicos.
A divisão do tempo em horas surgiu a partir do século XIV, com a invenção de um sistema uniforme de movimento chamado foliote. Entretanto, a grande conquista na precisão da divisão do dia em horas foi conseguida por volta de 1600, com a descoberta das leis que regem as oscilações pendulares pelo astrofísico Galileu Galilei. Desde então o pêndulo substituiu com inúmeras vantagens o foliote.
Estima-se que os primeiros relógios portáteis surgiram por volta de 1500 contando apenas com o ponteiro de horas, somente em 1700 surgiram os primeiros mecanismos com marcação de minutos.
Na Suíça, a fabricação de relógios se iniciou em meados do século XVI na cidade de Genebra, introduzida por Daniel Jeanrichard na região do Jura suíço, onde se desenvolveu rapidamente e evoluiu até os dias de hoje para as obras primas em design e precisão que podemos observar atualmente.





Cartier criou um relógio de pulso especialmente para Santos Dumont no sentido de facilitar o registro das performances do pioneiro da aviação.
Uma “gama Santos” da marca é sinônimo de prestígio. Foi elaborada há 25 anos.
A amizade entre o pioneiro da aviação e Louis Cartier data de 1900. O industrial admirava "a desenvoltura" e o que Gilbert Gauthier, historiógrafo da empresa, descreve como "um total desprezo pelas convenções".
Quando da comemoração da vitória de Santos Dumont com seu dirigível n° 6, em outubro de 1901, Alberto falou a Cartier das dificuldades de registrar seu desempenho no comando de um avião com um relógio de bolso.
Foi então criado especialmente para Alberto um relógio de pulso, muito mais prático que um relógio de algibeira, ou seja, o antigo cebolão de nossos avós ou bisavós. Era muito moderno e elegante.
Segundo informa o serviço de imprensa Cartier, em Zurique, é difícil determinar a data da criação desse protótipo porque "ele jamais foi inscrito no registro de venda" da empresa. Mas estima que isso ocorreu entre 1904 e 1908. 
Louis Cartier mostrou verdadeiro faro comercial, "pressentindo um desenvolvimento certo do relógio de pulso", afirma um porta-voz da empresa. Ele observa também que “o primeiro relógio (da linha) Santos vendido em Paris figura nos registros de venda de 1911”.

Até hoje é surpreendente que o modelo utilizado por Santos Dumont para controlar suas performances nada tenha perdido de sua modernidade.
Tanto que em 1978, inspirando-se desse elegante modelo, a empresa relançou a gama Santos, descrita como "francamente contemporânea" pela publicidade da marca.
Pelo preço não é, porém, acessível a qualquer um. O modelo mais barato custa, na Suíça, 3.300 francos, cerca de 2.400 dólares
O estudo do tempo é um tema importante em História. Afinal, sem o tempo não há passado e sem passado não há História. Não obstante a importância teórica envolvida em nossa querida disciplina, estudar o tempo também serve para percebermos que nossa forma de contar o tempo não é a única que existe. Cada cultura cria uma maneira de mensurar o tempo. E esta lista vai mostra que, além do velho relógio de pulso, muitas outras formas já foram criadas no decorrer da história.

1- Ampulheta
 
A Ampulheta é um instrumento que foi criado por volta do séc. VIII. Também é conhecida como relógio de areia. É constituída de duas âmbulas e um pequeno orifício, com uma certa quantidade de areia, cuja passagem de um âmbulo ao outro serve para marcar o tempo. Era frequentemente utilizada em navios e igrejas.

2- Relógio de Sol

O Relógio de Sol foi criado por volta de 1500 a.C. Ele mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol. Os tipos mais comuns, como os conhecidos “relógios de sol de jardim”, são formados por uma superfície plana que serve como mostrador, onde estão marcadas linhas que indicam as horas, e por um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um ponteiro de horas em um relógio comum.

3- Clepsidra

A Clepsidra foi criada por volta de 1400 a.C. Também chamada de relógio de água, foi um dos primeiros sistemas criados pelo homem para medir o tempo. Trata-se de um dispositivo movido à água, que funciona por gravidade, no mesmo princípio da ampulheta (de areia). O tipo mais comum utiliza dois recipientes, um com água e outro vazio. A água passa para o recipiente vazio, levantando uma boia atrelada a um ponteiro, que marca o tempo.

4- Relógio de Vela


O Relógio de Vela foi criado por volta do séc. VIII. Consiste em uma vela normal, demarcada com uma escala horária. O tempo é marcado pela velocidade de queima da vela. Foi bastante usado pelas cortes europeias do Antigo Regime. Sua utilização se dava principalmente no período noturno, servindo tanto para marcar as horas como para produzir luz. Velas de espessuras diferentes eram empregadas de acordo com os períodos de tempo que se desejasse marcar.

5- Relógio de Pêndulo

O Relógio de Pêndulo foi criado no ano de 1656. Utiliza pesos para fornecer a energia necessária para mover os ponteiros. A partir e do século XX, este instrumento foi superado em precisão pelo relógio de quartzo e depois pelo relógio atômico, mas continua a ter certo emprego pelo seu valor estético e artístico. A regularidade no movimento de um pêndulo foi estudada por Galileu Galilei no século XVI, mas a invenção do relógio de pêndulo é atribuída ao holandês Christiaan Huygens.

6- Relógio Atômico


O Relógio Atômico foi criado em 1955. Seu funcionamento depende das propriedades do átomo. Desde 1967, a definição internacional do tempo baseia-se num relógio atômico, assim como os relógios, satélites e aparelhos de última geração. Ele é considerado o mais preciso já construído pelo homem e mesmo assim atrasa: 1 segundo a cada 65 mil anos!